NAS ENTRELINHAS DOS VERSOS

NAS ENTRELINHAS DOS VERSOS

2 de jan. de 2010

PÁSSARO FERIDO

Ana Lúcia

A vida me privou de tantas coisas.
Ela me privou ou eu me privei?
Não sei...
Talvez eu tenha vivido tudo intensamente.
Fiz escolhas certas em momentos incertos.
Escolhas que não eram minhas, apenas ilusão.
Mas às absorvi e às bebi.
Certo ou errado não há como voltar atrás
Eu escolhi... 
A culpa é minha  eu sei...
Agora... Sigo... 
Sigo olhando a vida.
Ouvindo o grito de solidão!
Como um pássaro ferido.
Preso, sufocado, amargurado, enclausurado.
Assim eu sigo o meu caminho!
Sigo... Barganhado com a solidão que me invade.
Simplesmente sigo!
Aprendi a escutar o silêncio da minha existência.
E caminhar a com ele.
Não quero desistir...
Não vou renunciar a mim...
Ainda, há muito por viver, por fazer!
Coisas pra resgatar... pra arrumar, pra viver...
Sim!!! Há coisas que ainda não vivi...
Promessas que ainda não cumpri.
Será que há tempo para mim?
Ceio que sim...
Um novo tempo começou agora.
E junto com ele veio você!!!

QUISERA SER

     Ana Lúcia          

Dizes que sou garça pantaneira!
Sua Monalisa... sua doce feiticeira,
Mas quero ser  seu anjo protetor.
Pra te acalentar!
Para aliviar tua dor.
Com o bálsamo do meu amor!!!