NAS ENTRELINHAS DOS VERSOS

NAS ENTRELINHAS DOS VERSOS

30 de jul. de 2009

MEU QUERIDO VENTO

Ana Serrou

Você foi um o vento em minha vida.
Repentinamente  me invadiu
Sem me tocar... nem beijar.
O teu frescor comigo ficou
E do jeito que chegou… partiu…
Oh…Vento… meu vento!
Você  tumultuou o meu ser.
O meu corpo ficou a esperar.
De prendê-lo junto a mim…
Mas, não posso me iludir!
É impossível prender o vento…
e os meus braços vou abrir...
Para o seu caminho seguir! 

24 de jul. de 2009

MEU REI

Ana Lúcia


Sempre quis te agradar,
E muito me empenhei...
Fiquei bonita pra você...
O melhor perfume coloquei!
Lingerie, para te seduzir!
Tudo para e te encantar.
Eu só queria te agradar... 
 
                          

23 de jul. de 2009

EU VOU PARAR DE TE OLHAR!!!


                                                                               Ana Lúcia  

Eu que sempre te olhei nos olhos...
Você reclama que te olho profundamente.
Desculpe, mas tudo vivo é intenso.
Afinal, eu sou platônica demais.
Eu me desnudei para você...
E você apenas ignora...
E de tanto te olhar
Me aprisionei a sentimentos errantes.
Me deparei com sua indiferença.
Reclama de mim, como se quisesse me reinventar.
Desculpe... Se te olho profundamente...
Eu que quero enxergar sua alma!
Mas de tanto olhar pra você
Me enxerguei!!!  decidi...
Não vou renunciar a mim.
Não vou negar o meu ser livre!
Eu vou olhar para mim!


ENTÃO... É ISSO AÍ!

 Ana Lucia  

A música diz:
"É isso ai...
Como a gente achou que ia ser!" 
Que pena!
Eu achei que poderia ser meu...
Há quem acredite em milagres!
Mas, meus sonhos foram em vão...
Como maniqueísta que sou!
Acreditei que o bem vence o mal!
Mas, não vou esperar migalhas do teu olhar.
Eu sigo meu rumo... 

MINHA ESTRANHA LOUCURA


Ana Lúcia
Você disse que sou louca!
Sou louca?
Sou louca por te desejar?
Por não conseguir te  esquecer?
Sou louca por desejar teus lábios...
Por querer sentir seu cheiro, seu gosto...
Tocar o teu corpo... Alisar teus cabelos...
Sentir a tua mão a me tocar...
Expor o meu eu é ser louca?
Mas, não sou mais garota para brincar!
Sou louca por me arriscar.
É loucura querer mudar... sentir...
aprender... crescer... desejar... viver?
Sim... sou louca! 
A minha loucura é te querer
 

17 de jul. de 2009

ENTRE A RAZÃO E A EMOÇÃO

 
                                                                                          Ana Lúcia 




Eu que sempre racionalizei tudo.
E sempre mantive os pés no chão.
Talvez para proteger o meu coração!
Mas eu me perdi... Me deixei seduzir.
Desestabilizei o meu ser...
Como escolher entre a razão e a emoção?
Como manter os pés no chão!
Maldita voz da razão.
O que fazer com voz do meu coração?
 

EM ALGUM LUGAR DO MUNDO

 
 Ana Lúcia

 


Por onde ando vejo rostos solitários.
Será que existe lugar para mim?

Deve haver algum lugar, onde haja paz.
Sim... Deve haver um lugar!
o  tenho respostas.
É neste lugar que eu preciso me encaixar!
 

10 de jul. de 2009

ENTRE O REAL E O IMAGINÁRIO



Ana Lúcia

É entranho ver pessoas aprisionadas dentro de cavernas. 

Pessoas que permanecem sempre no mesmo lugar, imóveis...
Com os braços, pernas, pés algemados  sem poder girar a cabeça nem para trás, nem para os lados.
Entretanto, há uma luz que penetra no interior da caverna.

Uma luz quem vem de fora, que reflete oque se a passava fora da caverna.
A luz que entra na caverna,  reflete as sombras das pessoas que passavam do lado de fora.
As pessoas  aprisionadas na caverna, jamais viram outra coisa, acreditam que as sombras são reais,  e não conseguem discernir o real do imaginário. 
Não podem ver o que é sombra, o que é imagem, nem as sensações reais fora da caverna.
Que triste! 
Pensam que a chama que se enxerga é a única luminosidade possível e existente.
Todavia nada é para sempre! 

E por uma força interior de querer conhecer o novo, uma pessoa que consegue se libertar e sair da caverna sente as dores pelos anos de imobilidade. 
Fora da caverna, no primeiro momento, a luz a deixa atordoada, olha ao redor e vê a luz do sol.
Percebe que que viu durante toda vida, eram somente sombras projetadas nas paredes da caverna.  
E agora
 pela primeira vez contempla a própria realidade. 
O que fazer? Ficar ou regressar a caverna?
Contar a todos o que viu e o que sentiu fora da caverna.
Voltar ou não?
Contar para todas as pessoas o que existe fora da caverna? As pessoas acreditarão?
Se voltear será que acostumará com a escuridão e a tristeza dos que permanecem lá dentro?
O que fazer, então, silenciar-se, por medo de parecer estranha? 
Afinal é mais fácil viver assim, nas sombras, se escondendo?
E agora, pra você, como termina esta história?

8 de jul. de 2009

Fugindo do passado


http://www.youtube.com/watch?v=yjxB0o7ngrI
Música de Roberto Carlos

120, 150, 200 km por hora
Hoje, as coisas estão passando mais depressa
O ponteiro marca 120, o tempo diminui
As árvores passam como vultos, a vida passa, o tempo passa!
Estou a 130!
As imagens se confundem, estou fugindo de mim mesmo
Fugindo do passado, do meu mundo assombrado de tristeza, de incerteza
Estou a 140, fugindo de você...
Eu vou voando pela vida sem querer chegar.
Nada vai mudar meu rumo nem me fazer voltar.
Vivo, fugindo, sem destino algum e sigo caminhos que me levam a lugar nenhum...
O ponteiro marca 150!
Tudo passa ainda mais depressa: o amor, a felicidade...
O vento afasta uma lágrima, que começa a rolar no meu rosto
Estou a 160... Vou acender os faróis, já é noite!
Agora são as luzes que passam por mim, sinto um vazio imenso
Estou só na escuridão, a 180, estou fugindo de você.
O ponteiro agora marca 190!
Por um momento tive a sensação de ver você a meu lado, mas, o banco está vazio...
Estou só a 200 por hora!
Vou parar de pensar em você, pra prestar atenção na estrada.
Vou sem saber pra onde nem quando vou parar!
Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar...
Às vezes, às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim.
Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim!
Eu vou... Vou voando pela vida sem querer chegar!!